Mostramos, com base em auditorias, denúncias e queixas de clientes como os bancos se tornaram uma presença constante nas nossas vidas – e não foi por escolha nossa. E fomos ver se a proibição de venda de álcool a partir das 20h levou mais gente aos casinos
Há muito que os bancos deixaram de ser apenas um local onde guardamos o nosso dinheiro. Em muitos casos, através dos empréstimos para a compra de casa, carro, etc., a relação com as instituições bancárias transforma-se numa das mais duradouras das nossas vidas. Mas essas são escolhas individuais. Aquilo a que temos assistido nos últimos anos é algo diferente: o caos na gestão de alguns bancos portugueses, conjugada com a promiscuidade entre a política e a banca, as más práticas e as falhas da supervisão têm levado o Estado a injetar muitos milhões de euros – ou seja, dinheiro dos contribuintes que deixa de ser usado em despesa social – para tapar os sucessivos buracos. Ao mesmo tempo os bancos passaram a pagar menos pelos depósitos das famílias, aumentaram as comissões bancárias e criaram produtos lesivos que originaram incontáveis queixas no Banco de Portugal e na Deco. No tema de capa desta edição, os jornalistas Ana Taborda e Bruno Faria Lopes mostram, com base nas mais recentes auditorias, em denúncias de más práticas e queixas de clientes como os bancos se tornaram uma presença constante nas nossas vidas – e não foi por escolha individual.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Para poder votar newste inquérito deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.
Nos próximos dez anos, ninguém nos garante que André Ventura não se tornará Primeiro-Ministro e que não tente um assalto à Constituição para construir a prometida “quarta república” onde vigorarão os tais “três Salazares”.
Do Minho ao Algarve, 22 sugestões para gozar os fins-de-semana prolongados de dezembro. E ainda: médicos prescrevem atividades como dança ou jardinagem; de onde vem o dinheiro para as Presidenciais?