Sábado – Pense por si

Nuno Tiago Pinto
Nuno Tiago Pinto
23 de setembro de 2020 às 17:00

A sombra de Ventura

A mulher de André Ventura acompanha-o em todas as ações partidárias desde a campanha autárquica em Loures, ainda pelo PSD. Contamos-lhe quem é Dina Nunes Ventura e a influência que tem no pensamento do líder do Chega.

No último ano, o jornalista Alexandre R. Malhado tem acompanhado ao detalhe as atividades do Chega. Foi assim que publicou dezenas de notícias que mostraram como o partido de André Ventura foi infiltrado pela extrema-direita ou como o ex-comentador de futebol afeto ao Benfica foi escoltado por elementos da equipa de boxe do FC Porto no célebre comício que terminou com uma saudação nazi. Mas, ao longo desse tempo, foi reparando na mulher discreta que surgia ao lado de André Ventura desde que o agora deputado do Chega se lançou na política, na campanha autárquica de Loures, pelo PSD. Dina Nunes Ventura esteve sempre ao lado do marido, fosse em campanha, a subir ao palanque para um discurso ou durante um jantar do partido – e na convenção do passado fim de semana não foi exceção, sempre com um segurança a impedir qualquer aproximação. Mas a atividade da "primeira-dama" do Chega vai para além das aparições públicas. Dina esteve no encontro na Herdade da Torre, em Arronches, em que André Ventura negociou com Gonçalo da Câmara a coligação Basta. Nas palavras de Sandra Matias, mulher do presidente do Partido Pró-Vida Manuel Matias, "ela sabe da importância que é as esposas estarem ao lado dos seus maridos, de apoiar as suas causas". Motivos suficientes para lhe contarmos quem é a mulher por trás de Ventura e a influência que tem no pensamento do deputado do Chega.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Editorial

Só sabemos que não sabemos

Esta ignorância velha e arrastada é o estado a que chegámos, mas agora encontrou um escape. É preciso que a concorrência comece a saber mais qualquer coisa, ou acabamos todos cidadãos perdidos num qualquer festival de hambúrgueres