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“Prometi a mim próprio que nunca seria rico. Torrei dinheiro, Ricardo.” Quando se lembra desta conversa com Raul Solnado, Ricardo Araújo Pereira lembra-se de outra coisa, do que ele próprio sentiu: “Ele disse isto com uma satisfação que eu, por intermédio dele, senti a mesma liberdade.”
Os Gato Fedorento lembraram-se da efeméride por causa da SÁBADO, juntaram-se no nosso estúdio com gatos a saltitar (ou quietinhos ou assustados) e recordaram como nasceram, há 15 anos, com tanto gosto que ficaram de fora muitas histórias. Esta, por exemplo. Quando a editora Ângela Marques perguntou se havia alguém com quem quisessem contracenar, Ricardo Araújo Pereira teve uma resposta-recordação-revelação: "O sketch que fizemos com o Raul Solnado é ele a fazer de Hercule Poirot. Nós somos assassinados no Expresso do Oriente e ele vai lá. A contenção dele é uma coisa incrível. É uma pérola. Não sei se foi nesse dia, mas lembro-me que dei boleia ao Raul Solnado e ele disse-me as seguintes coisas engraçadas: ‘Quando eu era novo o meu pai obrigou-me a prometer-lhe que eu nunca seria pobre. No mesmo momento eu prometi a mim próprio que nunca seria rico. Torrei dinheiro, Ricardo.’ E disse isto com uma satisfação que eu, por intermédio dele, senti a mesma liberdade. A segunda coisa foi depois de eu lhe perguntar se era verdade a história de que o Raul matou uma senhora de tanto rir, estava a actuar e há uma senhora que morre de tanto rir. Ele diz: ‘É falso. Foram duas.’ E acrescenta: ‘Mas também fiz com que uma senhora tivesse um bebé. Riu-se tanto que teve o bebé. Por isso está 2 a 1.’"
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