Por dentro do Chega
Estivemos nos bastidores do Chega com o deputado único André Ventura; entrevistámos o candidato do PSD à Câmara do Porto, Vladimiro Feliz; e conversámos longamente com o fotógrafo e escritor António Homem Cardoso.
Na semana que antecedeu o congresso do Chega, o jornalista Marco Alves pediu para ter acesso total à vida interna do partido, incluindo assistir a reuniões. André Ventura aceitou o desafio - mas na prática não cumpriu. Foram vários os momentos em que o líder do Chega pediu aos repórteres daSÁBADOpara saírem. Ainda assim, pela primeira vez um órgão de comunicação social pôde jantar com o deputado único, assistir a encontros preparatórios e deambular pela sede do partido mais polémico da vida política nacional. O resultado desta imersão por dentro do Chega - e pelos bastidores do seu congresso - está na revista que tem nas mãos.
O candidato e a sua sede
A entrevista da editora executiva Maria Henrique Espada e do jornalista Bruno Faria Lopes ao candidato do PSD no Porto, Vladimiro Feliz, decorreu na sede distrital do partido - que Rui Rio por vezes também usa, quando está a despachar como líder do partido no Norte. Mas por estes dias o candidato é literalmente o "dono daquilo tudo": ninguém estava lá e o colaborador que o acompanha até tem a chave para entrar e sair. O candidato explicou que em breve terá uma sede de campanha, em modelo inovador - o que para quem parte como desconhecido bem falta faz, tal como uma estrutura mais musculada. Mas, como se vê pela entrevista, isso não o acanha: garante que corre para ganhar.
Amizade com Amália
A jornalista Sónia Bento e o fotojornalista João Cortesão foram recebidos, numa tarde chuvosa, na casa de António Homem Cardoso, na Lapa, que é também o seu estúdio. E antes do início da entrevista, de quase três horas, Homem Cardoso esteve a mostrar-lhes algumas das suas fotografias no computador. Parou numa das centenas de imagens em que surge com Amália Rodrigues num dos "serões intermináveis" em casa da fadista para contar uma história: "Eu e a minha mulher apanhávamo-la em São Bento para irmos a festas no Ritz e, quando entrávamos, a Amália dizia para a Joaninha: ‘A menina agora passa lá para trás.’ E fazíamos um casalinho, com alguma diferença de idades, mas claro que toda a gente sabia que era a brincar." Esta e muitas outras histórias para ler a partir da página 58.
Boa semana.
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