Bastidores: Funcionários desejados
Revelamos quais são as principais aptidões que as empresas procuram em novos funcionários; levámos Carlos Moedas ao teatro para ver a peça Sr. Moedas; e visitámos o restaurante de Lucas Fernandes, o polémico concorrente do Hell’s Kitchen.
Ao longo das últimas semanas a jornalista Lucília Galha contactou mais de 50 empresas para perceber o que procuram num novo funcionário. Obteve resposta de 38 (11 do PSI-20) e depois falou com 10 jovens que entraram nos vários programas de estágio que elas disponibilizam. Todos são remunerados acima do salário mínimo. Nessas conversas percebeu que, para além das competências académicas, todos conseguiram valorizar as aptidões extracurriculares que adquiriram em trabalhos de verão, participações em clubes e associações de estudantes ou mesmo noutros estágios. São, sobretudo, jovens proativos e com capacidade para resolver problemas, que partilharam alguns conselhos para quem começa agora a procurar o primeiro emprego.
O mundo é pequeno
O encenador João Miguel Garcia aderiu a um projeto europeu que pretendia, através do teatro, aproximar os cidadãos da Europa e dos seus agentes. Problema: Carlos Moedas, então comissário europeu, não lhe atendia as chamadas. O encenador foi então a Beja à procura de quem o conhecesse bem. Encontrou o jornalista Paulo Barriga, que se tornou amigo de Carlos Moedas através da sua proximidade com o pai do social-democrata. E foi o repórter a explicar ao comissário que havia um encenador que lhe queria muito falar e que sim, era a sério, queria mesmo fazer uma peça sobre ele. João Miguel Garcia acabou por ir a Bruxelas onde ficaram uma tarde à conversa. Moedas contou a história à editora executiva Maria Henrique Espada, com quem tinha combinado ir ao teatro ver a peçaSr. Moedas. Como o mundo é pequeno, a jornalista informou o candidato à câmara de Lisboa que o repórter Paulo Barriga, ex-diretor do Diário do Alentejo, é colaborador regular daSÁBADO.
Segredos bem guardados
O jornalista Luís Francisco foi até Vila Verde conversar com Lucas Fernandes, o segundo classificado do Hell’s Kitchen, que se mostrou tão irascível quanto no ecrã. Não deixou os jornalistas assistirem às refeições que serve no seu novo restaurante e recusou posar para fotografias encenadas. Também fechou a porta quando o repórter perguntou como era o processo de maturação da carne da sua empresa. Disse apenas que há três vetores: "temperatura, humidade relativa e tempo". E com uma piscadela de olho finalizou: "O resto é o estilo de cada um e eu não revelo os meus segredos."
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