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Refugiados. Campos de “filtragem” e de medo

Maria Henrique Espada
Maria Henrique Espada 14 de maio de 2022 às 18:00

Os refugiados são forçados a passar pelo sistema que os russos usaram após a II Guerra Mundial e na Chechénia: são “filtrados”. O destino de quem não passa é uma incógnita.

Zaporizhia, maio de 2022: Alisa tem 4 anos e chegou num dos autocarros de evacuação de Mariupol. Vinha sozinha. A mãe, uma médica do exército, Viktoria Obidina, foi também retirada de Azovstal, mas não chegou com ela. O caso de Alisa tem mobilizado as redes sociais na Ucrânia. A mãe, em paradeiro desconhecido, é dada como estando provavelmente num “campo de filtragem”. O caso está longe de ser o primeiro. Desde março que foram surgindo primeiro apenas rumores, alguns, poucos vídeos e finalmente inúmeros testemunhos de quem passou por esses campos.

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