Sábado – Pense por si

"Não chorei" – Entrevista a uma das últimas sobreviventes de Auschwitz

Dulce Neto
Dulce Neto 15 de janeiro de 2016 às 08:00

Ida Grispan tinha 14 anos quando entrou no pior dos campos de concentração de Hitler. Agora que o Mein Kampf foi reeditado, abre as suas terríveis recordações à SÁBADO. Fala da fome, do frio, do medo. De como escapou da câmara de gás e sobreviveu à marcha da morte

Aos 86 anos, Ida Grispan não esqueceu o horror. Por isso não quer ler o livro que nunca leu:Mein Kampf, cujos direitos de autor caíram no domínio público neste mês e que está a ser reeditado. Conhece bem a catástrofe a que a bíblia nazi levou. É uma das últimas sobreviventes de Auschwitz e nesta entrevista à SÁBADO recorda a sua prisão, a vida no pior campo de concentração nazi, a marcha da morte em que durante três dias só comeu neve, o medo das câmaras de gás, o tifo e a libertação.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais