Uma porta-voz da Defesa disse à EFE que os carregamentos contemplam equipamentos de diferentes países, mas não especificou se são apenas ajuda militar ou se incluem compras separadas de armamento pelas autoridades israelitas.
Israel recebeu 90.000 toneladas de armas e material militar desde o início da ofensiva contra o território palestiniano da Faixa de Gaza, em outubro de 2023, anunciou esta terça-feira o Ministério da Defesa israelita.
Os carregamentos foram efetuados no âmbito de uma operação de transporte gerida pelo ministério em cooperação com os Estados Unidos e o exército israelita.
"Durante a operação, mais de 90.000 toneladas de equipamento militar foram entregues a Israel através de 800 voos e aproximadamente 140 embarques marítimos", disse o ministério num comunicado, citado pela agência de notícias espanhola EFE.
O ministério precisou que o equipamento adquirido e transportado inclui "munições, veículos blindados, equipamento de proteção pessoal e material médico".
Uma porta-voz da Defesa disse à EFE que os carregamentos contemplam equipamentos de diferentes países, mas não especificou se são apenas ajuda militar ou se incluem compras separadas de armamento pelas autoridades israelitas.
A ofensiva israelita contra Gaza foi desencadeada pelo ataque do grupo extremista palestiniano Hamas de 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e 250 reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 54.000 mortos no território com 2,4 milhões de habitantes, governado pelo Hamas desde 2007.
Desde os ataques do Hamas, os Estados Unidos aprovaram mais de 12 mil milhões de dólares (10,5 mil milhões de euros, ao câmbio atual) em assistência militar direta ao país, segundo o Council on Foreign Relations, um grupo de reflexão de Nova Iorque.
Países como a Alemanha e o Reino Unido também permitiram que as suas empresas vendessem grandes quantidades de armamento a Israel durante a guerra.
O Reino Unido suspendeu em setembro de 2024 algumas licenças-chave que abrangiam vários componentes para o fabrico de aviões e ‘drones’, entre outros equipamentos militares.
O humor deve ser provocador, desafiar convenções e questionar poderes. É um pilar saudável da liberdade de expressão. Mas quando deixa de ser crítica legítima e se transforma num ataque reiterado e desproporcional, com efeitos concretos e duradouros na vida das pessoas, deixa de ser humor.
O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.
O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.
