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Lavrenti Béria, o Himmler de José Estaline

Sara Capelo
Sara Capelo 15 de abril de 2018 às 10:00

O ditador soviético confiou-lhe toda a espécie de missões, desde a morte de Trotski ao fuzilamento de 20 mil polacos inimigos do regime - o mesmo que depois o condenou à morte para sobreviver.

Na Primavera de 1943, uma pequena aldeia russa tornou-se no epicentro da mais patética das discussões entre facínoras. Enterrados na floresta próxima de Katyn, as forças invasoras alemãs descobriram 20 mil corpos de oficiais com galões e passaportes polacos. Tinham sido executados com um tiro na nuca. As provas recolhidas apontavam para que as Geco 7,65 D de fabrico alemão tivessem sido disparadas pelos soviéticos. Adolf Hitler ordenou que Joseph Goebbels aproveitasse a macabra descoberta para pôr em xeque José Estaline e os aliados do "eixo atlântico". O crime, descrevia o ministro da propaganda nazi, fora cometido pelos "mesmos bolcheviques sobre os quais ingleses e americanos afirmam ter mudado as suas convicções políticas".

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