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Dez anos antes de ser assassinado, Martin Luther King quase morreu. Este foi o homem que o salvou

Mariana Branco
Mariana Branco 24 de janeiro de 2021 às 08:01

Autografava cópias do seu primeiro livro, no Harlem, quando uma mulher o esfaqueou no peito com um abre-cartas. Ao local chegou um jovem polícia, cujas decisões no meio do caos ajudaram a salvar a vida do líder dos direitos cívicos dos norte-americanos.

Era dia 20 de setembro de 1958. Martin Luther King Jr. autografava cópias do seu livro Stride Toward Freedom no centro comercial Blumstein’s, no Harlem, quando Izola Ware Curry, uma mulher de 42 anos com distúrbios mentais, o esfaqueou com um abre-cartas no peito. Levado para o hospital, MLK esteve mais de duas horas a ser operado. Se a lâmina se tivesse movido, disseram os médicos, tinha perfurado a aorta e morrido aos 29 anos.

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