Portugal vai manter a sua embaixada em Telavive, apesar dos EUA passarem a sua representação para Jerusalém. MAI critica decisão e relembra necessidade de trabalhar para a solução de dois Estados.
Decisão de Trump "contraproducente e prematura" e Portugal não a acompanha
Portugal não tem dúvidas: a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como capital de Israel é "contraproducente e prematura". O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse ainda esperar que tal decisão não "desperte uma escala da violência e que a solução para o conflito passa pela "coexistência" entre Israel e a Palestina.
"A posição nacional é muito clara: o estatuto da cidade de Jerusalém é uma das questões a resolver no quadro geral do conflito israelo-palestiniano", disse o MAI em entrevista à TSF, acrescentando que qualquer decisão que não tenha em conta uma solução de dois estados é "contraproducente e prematura".
À Lusa, Santos Silva reforçou que "Portugal entende que a solução dos dois Estados, o Estado de Israel e o da Palestina coexistindo lado a lado é a única solução capaz de ultrapassar o presente conflito israelo-palestiniano".
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