A Cruz Vermelha está há mais de 30 anos no Afeganistão. Juntos partilharam alguns dos momentos mais violentos deste país. No entanto, esta segunda-feira, o Comité Internacional da Cruz Vermelha anunciou que ia reduzir a sua actividade no país, depois de ter sido alvo de três ataques em nove meses. Morreram sete funcionários, a última dos quais foi uma fisioterapeuta espanhola em Mazar.
"Após discussões internas ao mais alto nível, tornou-se evidente que não temos escolha senão reduzir a nossa presença e as nossas atividades no Afeganistão", anunciou a chefe da delegação do CICV, Monica Zanarelli, em Cabul. Ao todo serão encerrados dois centros do norte e u terceiro, o de Mazar-i-Sharif, registará uma perda significativa de activos, precisou a responsável desta que é uma das principais organizações humanitárias internacionais.
De momento, a Cruz Vermelha tem 1.800 funcionários no Afeganistão incluindo 120 expatriados, dos quais "90 a 100 devem continuar no país". A redução do pessoal da organização será feita programa a programa ao longo das próximas semanas.
Para poder adicionar esta notícia aos seus favoritos deverá efectuar login.
Caso não esteja registado no site da Sábado, efectue o seu registo gratuito.