Portugal continua ainda dois pontos abaixo da média da UE mas acima da média global. Os Estados-membros considerados menos corruptos são a Dinamarca, Finlândia e Suécia.
Portugal piorou, em 2019, a sua pontuação num 'ranking' sobre níveis de corrupção no setor público elaborado pela organização não-governamental Transparency Internacional (TI) e hoje divulgado, mas permaneceu a meio da tabela da União Europeia (UE).
De acordo com informação hoje divulgada, Portugal tem agora 62 pontos (em 100 possíveis) no Índice de Perceções de Corrupção (IPC), um 'ranking' anualmente publicado pela TI que é considerado o principal indicador global sobre os níveis de corrupção no setor público de cada país.
Isto significa um ligeiro agravamento na pontuação de Portugal, que em 2018 foi de 64. Quanto mais alta for a pontuação, menos corrupção tem o país.
Em 2017, Portugal tinha uma pontuação de 63 pontos e estava na 29.ª posição.
Em 2019 o país baixou para o 30.º lugar entre os 180 considerados no 'ranking' anual, mantendo assim a posição de 2018.
Portugal continua ainda dois pontos abaixo da média da UE, que é agora de 64 pontos, mas 19 pontos acima da média global, que se mantém em 43 pontos, isto em comparação com 2018.
Considerando apenas a UE, Portugal é o 13.º Estado-membro com menos corrupção entre os 28 (o Reino Unido ainda figura nos dados, apesar do 'Brexit'), ficando assim a meio da tabela. O relatório da TI não refere casos específicos de corrupção em Portugal.
Os Estados-membros considerados menos corrupto são a Dinamarca (87 pontos), a Finlândia (86 pontos) e a Suécia (85 pontos).
No extremo oposto, existe mais corrupção no setor público na Bulgária (43 pontos), Roménia (44 pontos) e Hungria (também 44 pontos).
No relatório que acompanha o 'ranking', a Transparency Internacional aponta que, "apesar da melhoria", a UE "não está imune à corrupção".
De acordo com a organização, "questões de conflito de interesses, usurpação de recursos estatais para fins eleitorais, divulgação insuficiente sobre o financiamento dos partidos e das campanhas políticas e a falta de independência dos media continuam a ser predominantes" na UE.
Por isso, para a TI, o combate à corrupção deve "ser uma prioridade" para os governos nacionais e para as instituições europeias.
Acresce que "países como a Hungria, a Polónia e a Roménia adotaram medidas que põem em causa a independência judicial", realça a organização não-governamental, considerando que este tipo de reformas, que já mereceram severas críticas de Bruxelas, "enfraquecem a capacidade [dos Estados-membros] em resolver casos de corrupção de alto nível".
A TI chama ainda a atenção para o caso de Malta, que já caiu seis pontos neste 'ranking' desde 2015, tendo agora 54.
Recordando o caso de Daphne Caruana Galizia, a jornalista de investigação maltesa assassinada há três anos, a TI aponta que, "apesar dos pedidos dos cidadãos malteses, da família e da comunidade internacional para o caso ser resolvido, o governo continua a arrastar o caso".
Para a Transparency Internacional, este caso motivou o "declínio de Malta" no 'ranking', que também se deveu a casos como os Panamá Papers, o colapso de um banco maltês e aos regimes dos vistos 'gold', levando a que hoje em dia "o país ainda esteja atolado de corrupção".
O índice IPC avalia 180 países e territórios a partir das perceções de especialistas e de organizações internacionais, num total de 13 fontes, usando uma escala de zero a 100 pontos, em que zero significa "corrupção elevada" e 100 "transparência elevada".
Corrupção no setor público em Portugal piorou em 2019
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