Sábado – Pense por si

China: os casamentos por conveniência entre homossexuais

Dina Arsénio com Ana Taborda 08 de dezembro de 2017 às 15:00

São gays e lésbicas que recusam sair do armário. Dizem “sim, eu aceito” para assegurar a descendência – muitas vezes por inseminação artificial. Depois, divorciam-se.

Até podiam ser casamentos de conveniência como outros quaisquer. Mas há várias diferenças nestes matrimónios entre gays e lésbicas chineses – sempre com pessoas do sexo oposto. A primeira: é habitual assinarem uma espécie de acordo pré-nupcial, que determina a duração do casamento e o número de filhos – espera-se que concebam pelo menos um (a lei nacional não permite mais do que dois). Devem, além disso, fazer refeições juntos, ir a jantares e festas de família e amigos. Tudo para manter a aparência (possível) de normalidade. Estes matrimónios são tão comuns que até têm nome: xinghun, ou casamento cooperativo.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

O resort mais rico e fechado

Não foi fácil, mas desvendamos-lhe os segredos do condomínio mais luxuoso de Portugal - o Costa Terra, em Melides. Conheça os candidatos autárquicos do Chega e ainda os últimos petiscos para aproveitar o calor.

Cuidados intensivos

Regresso ao futuro

Imaginemos que Zelensky, entre a espada e a parede, aceitava ceder os territórios a troco de uma ilusão de segurança. Alguém acredita que a Rússia, depois de recompor o seu exército, ficaria saciada com a parcela da Ucrânia que lhe foi servida de bandeja?