Presidente dos Estados Unidos vai estar na Coreia do Sul a 7 e 8 de Novembro para se reunir com Moon Jae-in. Programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte será um dos temas discutidos
Donald Trump visita a Coreia do Sul na próxima terça e quarta-feira mas a viagem do presidente dos Estados Unidos promete não ser pacífica. Grupos de civis estão a convocar protestos para os dias da visita do multimilionário ao país asiático.
De acordo com alguns activistas, em declarações à agência de notícias sul-coreana Yonhap, pelo menos mil pessoas vão concentrar-se no distrito de Jongno, no centro de Seul, para manifestar o seu desagrado com a visita de Trump. Em Gwangku, Daejeon, Ulsan e Changwon também estão previstas manifestações idênticas.
O presidente dos Estados Unidos vai estar na Coreia do Sul a 7 e 8 de Novembro para se reunir com o seu homólogo, Moon Jae-in, e abordar o desenvolvimento do programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte, e o acordo bilateral de comércio livre, entre outros.
Grupos progressistas sul-coreanos têm culpado a postura política de Donald Trump - com a sua retórica bélica relativamente ao regime liderado por Kim Jong-un - pelo agudizar da tensão na península coreana. Os grupos civis pediram ao Presidente da Coreia do Sul para tomar medidas como suspender as manobras militares conjuntas de Seul e Washington para que Pyongyang aceite sentar-se à mesa das negociações.
Em sentido inverso, segundo a Yonhap, é esperada a realização de concentrações a favor da visita de Donald Trump por parte de organizações conservadoras, partidárias da aliança entre Seul e Washington.
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O medo, a extrema-direita e as alterações climáticas marcam a entrevista a José Gil, um documento único nesta edição da SÁBADO.
