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Papa Francisco aparece de máscara pela primeira vez em público

09 de setembro de 2020 às 19:01

Francisco colocou a máscara de proteção quando saiu do carro e usou-a durante o percurso até à audiência geral no Vaticano. Quando retirou a máscara, o Papa evitou apertar as mãos e beijar crianças, como fazia antes na Praça de São Pedro.

O Papa Francisco apareceu hoje, pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, de máscara de proteção em público, enquanto se deslocava para uma audiência geral.

Seis meses após as tradicionais audiências de quarta-feira gravadas ao vivo na sua biblioteca privada, o Papa retomou hoje este encontro na presença de 500 fiéis e ao ar livre.

Francisco colocou a máscara de proteção quando saiu do carro e usou-a durante o percurso até à audiência geral.

Quando retirou a máscara, o Papa evitou apertar as mãos e beijar crianças, como fazia antes na Praça de São Pedro, no Vaticano.

No entanto, aproximou-se dos fiéis que se aglomeravam ao longo da proteção instalada, em vez de permaneceram nas cadeiras espalhadas no local.

Alguns dos fiéis baixaram máscara para tentar cumprimentar o papa, enquanto outros colocaram um presente nas suas mãos, como uma caixa com pastéis ou um boné branco.

Antes de iniciar a catequese e após apertar as mãos das autoridades religiosas que participaram na audiência, Francisco recomendou à multidão que "cada um voltasse para sua cadeira" para "evitar o contágio".

O texto de hoje voltou a centrar-se nas consequências socioeconómicas de um vírus "sem barreiras" e defendeu uma sociedade mais unida ao denunciar aqueles que pretendem tirar "benefícios económicos ou políticos".

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 898.503 mortos e infetou mais de 27,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.849 pessoas das 61.541 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

CMP // HB

Lusa/fim

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