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No Sri Lanka as mulheres não podem comprar bebidas alcoólicas

15 de janeiro de 2018 às 09:15

O Presidente do Sri Lanka restabeleceu uma lei que proíbe as mulheres de comprarem álcool, alguns dias depois de esta ter sido abolida.

O Presidente do Sri Lanka restabeleceu este domingo uma lei que proíbe as mulheres de comprarem álcool, alguns dias depois de esta ter sido abolida. Maithripala Sirisenaa disse, citado pela Agência France Presse, que ordenou ao ministro das Finanças, Mangala Samaraweera, que revogasse a decisão tomada na quarta-feira de abolir a lei de 1979 que proíbe a venda de bebidas alcoólicas a mulheres.

"A partir de amanhã [segunda-feira], a decisão do ministro será abolida", refere a Presidência num comunicado divulgado este domingo, assegurando, sem dar mais explicações, que o status quo [estado das coisas] será restaurado. O porta-voz do Ministério das Finanças, Ali Hassen, disse anteriormente que a lei tinha sido abolida, depois de 39 anos em vigor, como parte de uma batalha maior contra o sexismo na legislação.

"A ideia é restaurar a neutralidade entre os sexos", afirmou na altura. A decisão do ministro das Finanças autorizava também as mulheres a trabalharem em estabelecimentos de fabrico ou venda de álcool, nomeadamente bares.

O comunicado divulgado pela Presidência não esclarece claramente se esta decisão que autoriza as mulheres a trabalhar em estabelecimentos de venda de álcool também foi abolida. Continua a ser ilegal vender álcool a elementos da polícia e das forças armadas em funções.

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