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Lula da Silva diz que opositores precisam defender a destituição de Bolsonaro

18 de junho de 2020 às 19:55

As mensagens respondem a críticas de várias personalidades e da opinião pública contra Lula da Silva depois que ter recusado assinar manifestos criados por grupos da sociedade civil que pretendem criar uma frente ampla em defesa da democracia , que vive crises constantes causadas por atritos entre o governo e os outros poderes da República brasileira.

O antigo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou, esta quinta-feira, que para construir uma frente ampla em defesa da democracia os opositores do Governo brasileiro precisam defender a destituição do atual chefe de Estado, Jair Bolsonaro.

"Sobre essa questão de formar uma frente pela democracia queria deixar uma coisa clara: para construir a democracia a gente tem de tirar o Bolsonaro. E eu quero saber se essas pessoas vão ter coragem de fazer isso", escreveu Lula da Silva, numa série de três mensagens na rede social Twitter.

"Meu conceito de democracia é um pouco mais preciso. Essas pessoas que estão defendendo a democracia agora estão dispostas a tirar o Bolsonaro? Estão dispostas a pedir desculpas pelo que fizeram com a @dilmabr? Estão dispostas a admitir filho de empregada na universidade?", acrescentou.

Lula da Silva finalizou a sequência de mensagens afirmando que democracia para si não é "uma coisa só institucional" : "Não é dizer que o trabalhador tem direito. É dar direito".

As mensagens respondem a críticas de várias personalidades e da opinião pública contra Lula da Silva depois que ter recusado assinar manifestos criados por grupos da sociedade civil que pretendem criar uma frente ampla em defesa da democracia , que vive crises constantes causadas por atritos entre o Governo e os outros poderes da República brasileira.

O antigo Presidente alegou que não assinaria manifestos que também contam com o apoio dos ex-presidentes Michel Temer e Fernando Henrique Cardoso, que defenderam a destituição da ex-Presidente Dilma Rousseff, sucessora de Lula da Silva retirada do Governo em 2016.

Na sequência desta recusa, o Partido dos Trabalhadores (PT), fundado por Lula da Silva, divulgou um manifesto defendendo a destituição de Jair Bolsonaro e passou a aderir aos protestos convocados no país com essa finalidade.

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