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Egipto prolonga por três meses do estado de emergência

09 de janeiro de 2018 às 22:48

A medida de excepção, proposta pelo presidente Abdel Fattah al-Sisi e validada pelo parlamento, já foi prolongada por diversas vezes.

O parlamento egípcio aprovou o prolongamento por três meses do estado de emergência no país, instaurado em Abril de 2017 após dois atentados contra igrejas coptas, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico e que causaram 45 mortos.

A medida de excepção, proposta pelo presidente Abdel Fattah al-Sisi e validada pelo parlamento, já foi prolongada por diversas vezes.

Segundo a agência de notícias oficial egípcia, MENA, o decreto presidencial indica que o prolongamento será a partir de 13 de Janeiro.

O estado de emergência amplia consideravelmente os poderes da polícia em matéria de detenção e vigilância e pode restringir a liberdade de movimentos.

O Egipto esteve durante 30 anos em estado de emergência durante o regime de Hosni Mubarak, Presidente derrubado na revolução de 2011.

A revogação da medida foi uma das principais reivindicações durante a revolta, mas ela só foi levantada um mês antes da chegada ao poder do Presidente originário da Irmandade Muçulmana, Mohamed Morsi, em 2012.

Na península do Sinai (leste), o estado de emergência tem estado em vigor de forma permanente a partir de 2014 devido à presença de grupos radicais no nordeste da região.

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