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Covid-19: França não exclui reconfinamento localizado face a “segunda vaga”

12 de outubro de 2020 às 14:14

Numerosas cidades, como Paris, Marselha, Lyon ou Lille, encontram-se atualmente em "alerta máximo" face à propagação do coronavírus, que obrigou ao encerramento dos bares e a regras mais rígidas nos restaurantes.

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, não excluiu hoje o regresso ao confinamento em algumas regiões para evitar a propagação do noco coronavírus no país, que regista uma "segunda vaga forte".

"O confinamento geral deve ser evitado por todos os meios. É possível se todos agirmos nesse sentido", afirmou o chefe do Governo em declarações à rádio France Info.

Mas Castex também considerou, a propósito de possíveis confinamentos localizados, que "nada deve ser excluído quando se vê a situação nos hospitais" e numa altura que o país já registou 32.730 mortos diagnosticados com covid-19, em quase 735 mil casos.

Na primavera, a França viveu um confinamento geral de quase dois meses para conter a primeira vaga da pandemia da covid-19.

Numerosas cidades, como Paris, Marselha, Lyon ou Lille, encontram-se atualmente em "alerta máximo" face à propagação do coronavírus, que obrigou ao encerramento dos bares e a regras mais rígidas nos restaurantes.

Mais duas grandes cidades, Toulouse e Montpellier (sul), vão ser colocadas na terça-feira em "alerta máximo".

O nível de alerta máximo é atingido quando a taxa de incidência ultrapassa os 250 novos casos por 100.000 habitantes nos últimos sete dias, quando passa os 100 com mais de 65 anos e se 30% das camas de reanimação estão ocupadas com doentes da covid-19.

"Estamos numa segunda vaga forte", constatou Jean Castex, apelando "de uma forma extremamente clara" à mobilização de todos para a enfrentar.

"Não pode haver mais relaxamento", disse, considerando que os franceses, sobretudo durante as férias de verão, "julgaram um pouco depressa demais que o vírus tinha desaparecido".

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro na China, já provocou mais de um milhão e setenta e quatro mil mortos e mais de 37,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

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