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Coronavírus: Israel elabora plano em quatro fases para voltar à normalidade

13 de abril de 2020 às 17:46

O plano prevê que numa primeira fase voltem ao trabalho as pessoas dos setores financeiro, de alta tecnologia ou indústria, que empregam mais de 10% da população.

O Conselho de Segurança Nacional de Israel elaborou um plano para o país abandonar a emergência sanitária e reativar a economia com quatro fases, no qual os setores financeiro, tecnológico e industrial são os primeiros a retomar o trabalho.

Um grupo de especialistas e académicos desenhou o modelo para recuperar a normalidade, após as rigorosas medidas para travar a propagação do novo coronavírus que paralisaram a vida quotidiana e económica do país, que será apresentado na próxima semana no parlamento para aprovação, informou hoje o diário Haaretz, segundo a agência noticiosa espanhola EFE.

O plano prevê que numa primeira fase voltem ao trabalho as pessoas dos setores financeiro, de alta tecnologia ou indústria, que empregam mais de 10% da população, embora adotando regras para prevenir o contágio: máscaras, uma distância de dois metros e estritas normas de higiene.

Nesta fase também se reforçaria o transporte público que agora funciona com serviços mínimos, poderiam reabrir os centros de educação especial ou pré-escolar e os escritórios do setor público a 50%.

As etapas seguintes iniciar-se-iam com duas semanas de intervalo entre cada uma.

Numa segunda fase está prevista a reabertura das lojas e serviços não essenciais e o regresso às aulas das crianças entre os seis e os 10 anos.

O próximo passo contempla o reinício das aulas presenciais para os maiores de 10 anos, embora se recomende que as universidades continuem com as aulas virtuais.

Nesta terceira fase será ainda permitida a abertura de cafés, bares e restaurantes, mantendo-se as regras de higiene básicas e o distanciamento social.

Só na quarta e última etapa, a adotar apenas quando a pandemia estiver sob controlo, está prevista a abertura de espaços de lazer e culturais, como salas de cinema e teatros.

O plano ressalva que no caso da população de risco e dos maiores de 60 anos o confinamento deve continuar até que as autoridades definam o modo como este pode ser aliviado.

Israel conta com 112 mortos com covid-19 e 11.235 infetados com o novo coronavírus.

O governo, que impôs o uso de máscaras, determinou o encerramento do comércio e isolou as localidades mais afetadas, procura agora reativar a economia que sofreu um forte golpe com o fim do turismo, a paralisação da indústria e serviços e o aumento do desemprego entre os quatro e os 25%.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já provocou mais de 114.000 mortos e infetou mais de 1,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Depois de surgir na China, o novo coronavírus alastrou-se a todo o mundo onde já causou a morte a de mais de 100 mil pessoas e infetou cerca de dois milhões. O caso mais preocupante, neste mometno, em termos absolutos é o dos EUA onde já morre

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