Autoridades alarmadas com nova droga feita com resíduos de tubos de escape no Congo
Droga inclui monóxido de carbono e azoto, a que são acrescentados suplementos alimentares.
Os ministérios da Saúde e da Juventude da República Democrática do Congo (RDCongo) disseram hoje estar alarmados com o consumo pelos jovens da capital, Kinshasa, de uma nova droga caseira feita com resíduos de tubos de escape.
"Muito preocupado com este fenómeno que poderá levar os jovens à ruína", o ministro da Juventude, Yves Bunkulu, encontrou-se com o responsável pela pasta da Saúde, Jean-Jacques Mbungani, para estudar em conjunto as medidas a tomar, disse o Ministério da Saúde, citado pela AFP.
O departamento governamental acrescentou que será realizado um estudo sobre a composição exata desta droga "extraída de resíduos do tubo de escape do automóvel", que inclui monóxido de carbono e azoto e a que são acrescentados suplementos alimentares.
Nas redes sociais, várias publicações descrevem os efeitos desta droga barata e poderosa – e que por isso se chama "bomba". Os seus consumidores ficam imobilizados, dormem de pé, arranham-se, choram ou riem-se, segundo os relatos.
Os ministros abordaram também outra droga, chamada "muvoke", uma planta "consumida por inalação na província de Kivu do Norte que causa graves problemas de saúde".
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