Sábado – Pense por si

"Catarina e a Beleza de Matar Fascistas" volta a Lisboa

Tiago Rodrigues tinha adiantado que a peça regressaria aos palcos nacionais "no início de 2026" e confirmou-se: de 12 a 17 de janeiro, poderá ser vista na Culturgest, em Lisboa.

Capa da Sábado Edição 13 a 19 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 13 a 19 de agosto
'Catarina e a Beleza de Matar Fascistas' volta a Lisboa
Gonçalo Correia 02 de julho de 2025 às 12:16
Catarina e a Beleza de Matar Fascistas 2020
Catarina e a Beleza de Matar Fascistas 2020 Ricardo Meireles / Sábado

Tiago Rodriguestinha-o adiantado à SÁBADO em janeiro deste ano, agora chegou a confirmação: a peçaCatarina e a Beleza de Matar Fascistas, que se estreou em Portugal em 2020 e desde então tem vindo a ser representada por todo o mundo, vai voltar aos palcos nacionais no próximo ano. 

As primeiras datas anunciadas, esta quarta-feira, são em Lisboa: de 12 a 17 de janeiro, a peça escrita e encenada por Tiago Rodrigues - e interpretada, em palco, por António Parra, António Fonseca, Beatriz Maia, Carolina Passos Sousa, Isabel Abreu, João Vicente, Marco Mendonça, Romeu Costa - pode ser vista na Culturgest. Os bilhetes, já à venda e, como expectável, já com grande procura, custam €25 - mas há vários descontos.

Estreada em 2020, já elogiada por publicações como o The New York Times, Catarina e a Beleza de Matar Fascistas é uma distopia projetada no futuro e centra-se na história de uma família que tem uma "tradição antiga", matar fascistas, e num elemento jovem da mesma família, Catarina, que se revela "incapaz de matar, ou recusa-se a fazê-lo". Daí, o espetáculo parte para várias questões, com as quais a plateia é confrontada. Questões como "o que é um fascista?", "há lugar para a violência na luta por um mundo melhor?" ou "podemos violar as regras da democracia para melhor a defender?".

Mais geradora de interrogações do que proponente de respostas, a peça já foi apresentada, no passado, em Lisboa, no Centro Cultural de Belém, em 2020 e em 2023.

Em entrevista à SÁBADO, em janeiro deste ano, a propósito do seu novo espetáculo Hécuba, não Hécuba, Tiago Rodrigues adiantava que depois de ser representada em Viseu (Teatro Viriato) e Penafiel (Ponto C), Catarina e a Beleza de Matar Fascistas regressaria a Portugal e seria levada a outras cidades do País "no início de 2026".

Hécuba, Não Hécuba, que se estreou nos palcos nacionais em janeiro deste ano, no Centro Cultural de Belém, é uma das mais recentes criações teatrais de Tiago Rodrigues. O antigo diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II, atual diretor artístico do Festival d'Avignon - um dos mais importantes eventos teatrais do globo, criado em 1947 e que tem, em Rodrigues, o seu primeiro diretor artístico não francês - e escritor, autor e encenador distinguido em Portugal com o Prémio Pessoa estreou também nos palcos nacionais, em fevereiro deste ano, o espetáculo No Yogurt for the Dead

Artigos Relacionados
A Newsletter Na Revista no seu e-mail
Conheça em primeira mão os destaques da revista que irá sair em banca. (Enviada semanalmente)