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Rui Reininho: Éguas a perder de vista

O mar de Rui Reininho é imenso e profundo, nele cabem os problemas da adolescência, os inadaptados, sintetizadores e taças orientais, como se ouve em 20.000 Éguas Submarinas, o novo trabalho a solo.

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Rui Reininho: Éguas a perder de vista
Catarina Moura 20 de junho de 2021 às 10:00

"Uma pessoa, quando está aflita, até à santa da ladeira grita." Rui Reininho acabou de chegar a casa de um retiro de fim de semana, na Galiza, com meditação através da voz, taças e gongos orientais. Ao telefone, é com essa expressão popular que lembra a época em que se cruzou com este universo. "Andava com medo." De quê? "De tudo. De envelhecer, de deixar de viver com uma certa elegância", revela. 20.000 Éguas Submarinas é o novo disco de Rui Reininho, em que esta procura de "cura e apaziguamento" se torna criativa: ouvem-se as tais taças e gongos tocados pelo próprio e há laivos de ficção científica nas histórias e nos sintetizadores. Tudo para contar uma viagem visceral às profundezas do mar.

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