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Salão Brazil em Coimbra começa 2024 com concertos de Alabaster dePlume e Luís Severo

"Teremos mais de 30 datas ao longo de três meses e 17 serão apresentações de discos, o que mostra a vitalidade da nova música feita em Portugal", vinca o programador da sala, José Miguel Pereira.

Lusa 14 de dezembro de 2023 às 14:58
Eduardo Costa/Lusa

A sala de espetáculos de Coimbra Salão Brazil começa 2024 com concertos de Alabaster dePlume, Luís Severo, Cabrita, Janeiro e Rodrigo Alarcon, numa programação marcada pela apresentação de vários novos discos.

"Teremos mais de 30 datas ao longo de três meses e, dessas, 17 serão apresentações de discos, o que mostra esta vitalidade da nova música feita em Portugal e do Salão Brazil como espaço privilegiado para a sua apresentação", disse à agência Lusa José Miguel Pereira, diretor do Jazz ao Centro Clube (JACC), que gere e programa aquele espaço na Baixa de Coimbra desde 2012.

O saxofonista Cabrita apresenta o seu novo álbumUmbraa 3 de fevereiro, e, ainda no mesmo mês, no dia 23, também o músico português Luís Severo dará um concerto de apresentação do seu próximo disco,Cedo ou Tarde.

Ao longo do primeiro trimestre do ano, também irão passar pelo Salão Brazil nomes como o artista brasileiro Rodrigo Alarcon ou o músico de jazz Alabaster dePlume, que apresenta o seu novo discoCome with Fierce Grace, lançado em setembro pela americana International Anthem.

Um concerto de Janeiro com o músico brasileiro Paulo Novaes (12 de janeiro), a apresentação do disco de estreia em nome próprio do guitarrista conimbricense Marcelo dos Reis, ou atuações dos Club Makumba e da vocalista e compositora de jazz sueca Anna Lundqvist são outras das propostas, referiu a organização.

Wakadelics, Tracy Vandal com John Mercy ou Tricycles são também nomes que irão passar pelo palco do Salão Brazil no primeiro trimestre do ano.

2024 será também um ano em que o Salão Brazil irá intensificar o trabalho já iniciado em torno da história do edifício que ocupa, cuja primeira nota de existência remonta a 1926.

Apesar de o edifício já existir antes dessa data, o JACC pretende assinalar em 2026 uma espécie de centenário daquela que é a sua casa.

Depois de um trabalho em 2023 de levantamento da história oral do edifício junto da comunidade, através de uma parceria com estudantes de sociologia, seguir-se-á agora um trabalho de levantamento historiográfico, disse à Lusa José Miguel Pereira.

"Queremos contribuir para a história do edifício, mas também projetar o futuro. Queremos fazer consultas junto do nosso público, dos vizinhos, da comunidade, para perceber o que podem ser os próximos 100 anos do Salão", vincou, considerando que esse trabalho também poderá estabelecer as bases para uma futura requalificação do espaço.

A recolha de histórias e levantamento historiográfico será também usado pelo Salão Brazil para desafiar artistas a trabalhar "essa memória que se está a levantar", salientou.

Segundo José Miguel Pereira, já no segundo semestre de 2024 será possível ver "alguns desses trabalhos em torno do edifício".

Para o responsável do JACC, não lhe interessa apenas a celebração do centenário em si, "mas de todo o processo" até lá chegar.

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