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Nunca mais é sábado: de Carminho ao teatro, 5 sugestões para o fim de semana

Um concerto de entrada livre de Carminho no Castelo de São Jorge, música brasileira, teatro em Lisboa e no Porto e uma performance em Coimbra são algumas das sugestões.

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Carminho no Castelo e teatro: 5 ideias para o fim de semana
Gonçalo Correia 13 de junho de 2025 às 10:00
Bruno Colaço / Sábado

1) Se está em Lisboa, aproveite este domingo, 15 de junho, para assistir (a partir das 20h30) a um concerto da fadista Carminho no Castelo de São Jorge - um espetáculo de entrada livre, sujeita à lotação do espaço e mediante levantamento do bilhete no dia do espetáculo a partir das 19h na bilheteira do Castelo (permitidos apenas dois bilhetes por pessoa).

O concerto, inserido na programação das Festas de Lisboa, "acontecerá entre a luz do pôr-do-sol e a noite escura, proporcionando um ambiente cénico memorável", lê-se na descrição oficial do evento. Carminho vai cantar acompanhada por André Dias na guitarra portuguesa, Flávio Cardoso na viola de fado, Pedro Geraldes na lap steel guitar e guitarra elétrica, Tiago Maia no baixo acústico e João Pimenta Gomes no mellotron.

2) Ainda em Lisboa, e também no domingo, dia 15, mas um pouco mais tarde (22h), a dupla brasileira AnaVitória, formada pelas cantoras Ana Caetano e Vitória Falcão e autora de êxitos como as canções pop Fica, Trevo (Tu) e Pupila (colaboração com o cantor Viktor Kley), apresenta-se na sala LAV - Lisboa ao Vivo. O concerto, que acontece dois dias depois de uma atuação no festival Primavera Sound no Porto, insere-se numa digressão europeia que tem como mote a apresentação dos temas incluídos no álbum Esquinas, editado no ano passado e já o quinto na discografia do grupo. Os bilhetes custam €30.

3) Se está pelo Porto e procura um plano cultural, temos uma sugestão para si: o Teatro Nacional São João, que estreou recentemente a peça Babel (já esgotada), recebe até domingo três récitas de Veroeste, peça originalmente escrita pelo escritor e dramaturgo norte-americano Sam Shepard e publicada em 1980. 

Esta versão da companhia portuguesa ASSéDIO Teatro, encenada por Pedro Quiroga Cardoso e interpretada por Ângela Marques, Daniel Silva, João Cardoso e Pedro Galiza, permite ficar a conhecer a história de Austin, "guionista mais ou menos bem sucedido" que procura "o seu primeiro grande êxito em Hollywood" e a de Lee, "o irmão mais velho, viajante sem pouso certo e ladrão de pequeno monta". Em "pleno oeste americano", os irmãos "deixam-se arrastar para um duelo quase até à morte", lê-se na sinopse. Para ver esta 6.ª às 21h, este sábado às 19h ou este domingo às 16h. Os bilhetes custam entre €6,40 e €16.

Inês Afonso Cardoso

4) Em Coimbra, o Teatro Académico Gil Vicente recebe esta sexta-feira à noite, 13 de junho, o "concerto imersivo" Ether Sculptures, em que a música é pensada como canal de "experiência sensorial e emocional". Idealizada pelo compositor e etnomusicólogo Hélder Bruno, esta performance "insere-se na tradição da música programática, guiando o público através de títulos evocativos que sugerem imagens e histórias sonoras únicas", lê-se na descrição do espetáculo. Surma, Angela Bismarck, Iuri Oliveira e João Silva (a Jigsaw) são alguns dos convidados que vão contribuir para esta viagem sónica e narrativa ao vivo. Os bilhetes custam €12 e o início da atuação está marcado para as 21h30.

5) De volta a Lisboa, o Teatro São Luiz recebe este sábado, 14 de junho, a estreia nos palcos da encenação de Miguel Graça da peça Killer Joe, originalmente escrita pelo ator, guionista e dramaturgo britânico Tracy Letts no início da década de 1990. O texto versa sobre os Smith, "uma família disfuncional que vive numa autocaravana no Texas" e que se move "numa realidade decadente e extrema". 

Lais Pereira

Retrato social duro, com alguma comédia à mistura, é agora levado a palco pela companhia Urso Pardo e interpretado por David Esteves, Dinarte Branco, Inês Pereira, Madalena Almeida e Pedro Caeiro. As sessóes de este sábado e domingo estão agendadas respetivamente para as 19h30 e 16h e a peça pode também ser vista depois, até 22 de junho. O espetáculo destina-se a maiores de 16 anos e, avisa-se, "tem representação explícita de violência física, verbal e sexual". Bilhetes a €12.

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