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Crítica de livro: Poesia de Mário Cesariny

Toda a obra poética (ou quase) de Mário Cesariny num volume só? São 800 páginas obrigatórias

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Eduardo Pitta 30 de janeiro de 2018 às 11:00

Acaba de ser publicado o volume de quase 800 páginas que colige a obra poética de Mário Cesariny (1923-2006) -Poesia. Coube a Perfecto E. Cuadrado o árduo trabalho de edição, conhecendo-se, como os leitores conheciam, as constantes rearrumações de poemas, mudanças de títulos e outros acertos caros aos poetas. Por exemplo, ficaram de fora, entre outros,Titânia(1953) eUm Auto para Jerusalém(1964), obras que terão edição autónoma. Num extenso prefácio, Cuadrado sublinha quanto "a sua obra poética é uma das mais ricas e complexas aportações para a história da poesia portuguesa contemporânea", que o mesmo é dizer, a súmula perfeita dos vários modos que o século XX fixou, sem esquecer o realismo ainda audível emNobilíssima Visão, publicado em 1959, porém escrito entre 1945 e 1946.

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