A épica sobremesa portuguesa chegou ao Masterchef Austrália
11 de fevereiro de 2016 às 12:00Marco Alves
Leia a crítica de Pedro Marta Santos sobre o novo drama de Yorgos Lanthimos
Os filmes de Yorgos Lanthimos (Atenas, 1973) são parábolas dos limites do comportamento humano, em exercícios de crueldade com recurso a crianças e adolescentes, um par de sugestões animistas e humor negro como o carvão. As raízes, dos contos infantis à vibrante tradição dramatúrgica da Grécia clássica (Sófocles e Eurípides são referências óbvias) recebem um tratamento ora de uma esmagadora simplicidade (Canino, ainda o seu melhor filme), ora de uma grandiloquência um pouco estapafúrdia - caso desta estreia.