O ator recebeu pela primeira vez um prémio da Academia de HollywoodInvision
"Fazer filmes não é só o que eu faço, é o que sou." A afirmação é de Tom Cruise, que, num discurso emocionado, este domingo, 16 de novembro, reagiu ao facto de receber o seu primeiro Óscar - um Óscar de carreira - fazendo uma revisão da sua história em Hollywood, acompanhada por uma declaração de amor à sétima arte.
O ator falava na 16.ª edição dos Governors Awards, prémios atribuídos pela Academia que organiza os Óscares e nos quais são entregues estatuetas de carreira. Tom Cruise foi distinguido com um prémio que enalteceu o seu trabalho no cinema ao longo de mais de 40 anos.
No discurso de agradecimento que fez, Cruise falou sobre a importância que o cinema teve na sua vida: "Ajuda-me a apreciar e a respeitar diferenças. Mostra a humanidade que temos em comum e o quão parecidos somos de tantas maneiras. Não importa de onde vimos, quando estamos numa sala de cinema rimos juntos, emocionamo-nos juntos, sentimos esperança juntos e esse é o poder desta arte. É por isso que é importante e é por isso que é importante para mim. Fazer filmes não é só o que eu faço, é o que sou."
Cruise começou a carreira em 1981 e alguns dos seus papéis mais notórios foram em Negócio Arriscado (1983), Top Gun: Ases Indomáveis (1986), Entrevista com o Vampiro (1994) e na saga Missão Impossível .
Tom Cruise já tinha sido nomeado para os Óscares quatro vezes: concorreu à estatueta de Melhor Ator graças às interpretações em Nascido a 4 de Julho (1990) e Jerry Maguire: A Grande Virada (1996), esteve na corrida ao Óscar de Melhor Ator Secundário com Magnolia (1999) e foi nomeado pelo seu trabalho de produtor em Top Gun: Maverick (2023). Nunca, porém, havia recebido um prémio da Academia de Hollywood, o que aconteceu finalmente este domingo. A distinção foi-lhe entregue pelo realizador Alejandro G. Iñárritu, com quem Tom Cruise está a filmar.
Nesta edição dos Governors Awards, a Academia também premiou o ator e coreografo Debbie Allen, o designer e responsável por guarda-roupa Wynn Thomas e a cantora Dolly Parton, que recebeu o prémio humanitário Jean Hershould pelas contribuições para a alfabetização e educação de crianças carenciadas a partir da organização de caridade The Dollywood Foundation.