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Crítica de cinema: Derradeira Viagem

Derradeira Viagem é uma comédia dramática assinada pelo realizador Richard Linklater e conta no elenco com Bryan Cranston, Laurence Fishburne e Steve Carell

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Edição de 16 a 22 de setembro
Tiago Santos 12 de dezembro de 2017 às 11:00
D.R.

Três veteranos da Guerra do Vietname reencontram-se para enterrar o filho de um deles, vítima do conflito no Iraque em 2003. A história da América conta-se através dos seus uniformes e da icónica bandeira à qual juram lealdade e A Derradeira Viagem, o novo e mais político filme de Richard Linklater, tenta perceber o que é que isso significa e as consequências dos mitos heróicos que o país vai contando a si próprio. Doc (Carell, numa interpretação sem vaidade que oferece o filme a Cranston e Fishburn) encontra conforto na família, Mueller apoia-se na religião e Sal agarra-se a uma garrafa, mas qualquer um deles vive na oposição entre a verdade e o idealismo. O filme é uma adaptação do livro de Darryl Ponicsan (que também co-assina o argumento) que, por sua vez, é uma sequela do romance que deu origem ao fantástico The Last Detail (1973), de Hal Ashby. Não seria justo fazer uma comparação, até porque este último é um clássico e  a Derradeira Viagemsente a necessidade de incluir alguns obstáculos dramáticos desnecessários a um percurso que já seria difícil por si, mas é interessante perceber como as guerras e aqueles que nelas lutaram e morreram constroem a linha narrativa da América. 

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