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Os azulejos Viúva Lamego de Aires Mateus

Um trio em grês, branco brilhante com acabamento craquelê (técnica francesa que modifica o relevo) e superfície irregular forma a primeira coleção de azulejos desenhada pelo vencedor do Prémio Pessoa em 2017. Pretexto de conversa com o arquiteto no seu ateliê no Príncipe Real, em Lisboa

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Os azulejos Viúva Lamego de Aires Mateus
Markus Almeida 25 de janeiro de 2021 às 14:00

O mais recente projeto de Manuel Aires Mateus não tem teto, paredes ou portas. Em boa verdade, a sua escala não encontra paralelo na carreira do arquiteto vencedor do Prémio Pessoa de 2017, mais habituado a desenhar edifícios monumentais como a sede da EDP, em Lisboa, ou projetos de habitação pouco convencionais como as Casas na Areia, na Comporta. Falamos de uma coleção de azulejos da Viúva Lamego. "Interessava-me começar a desenhar nesta escala. A arquitetura, durante um tempo, incluía tudo, até espaço para arrumos. Entretanto a arquitetura tornou-se tão cara que hoje faz mais sentido extrair esses elementos", revela àSÁBADO, exemplificando: "Os armários, mesmo feitos com madeiras maravilhosas, ficam mais baratos se não forem integrados."

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