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Stella O’Malley: “O fenómeno trans foi importado da América e assenta numa lógica de saúde orientada para o consumidor”

Marisa Antunes 13 de outubro de 2024 às 10:00

A fundadora da Genspect esteve em Lisboa durante o congresso da organização e falou com a SÁBADO. A irlandesa alerta para os riscos da transição de genéro ser feita em jovens que se podem arrepender, como os que apoia na associação.

Em cada semana que passa há 11 pessoas a mudar de nome e género no Cartão de Cidadão em Portugal e duas cirurgias de mudança de sexo a serem concretizadas através do Serviço Nacional de Saúde, números que têm vindo em crescendo no pós-pandemia, uma tendência alinhada com a maioria dos países ocidentais, onde as questões da identidade de género têm estado em amplo debate. Um dos pontos mais controversos assenta na constatação de que parte destes números vai além da justa visibilidade que a comunidadetransconquistou e absorvem também jovens integrados no fenómeno de contágio social e que tem levado a autoridades de todo o mundo a recuar nas abordagens mais medicalizadas para estas pessoas. A Genspect organização fundada por Stella O’Malley e que reúne especialistas em medicina de género de todo o mundo, esteve recentemente em Lisboa, em congresso, com o objetivo de alertar para os perigos da chamada abordagem afirmativa, assente na administração de hormonas e cirurgias de redesignação de sexo para quem sofre de disforia de género.

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