Hilter era um chato, mas todos adoravam ter reuniões com ele. Já Estaline falava pouco mas aterrorizava todos. O historiador inglês analisa os dois ditadores e diz que se admiravam mutuamente.
Ao longo de 30 anos, Laurence Rees pôde testemunhar a História em primeira mão. Entrevistou antigos membros das SS, nazis que trabalharam nos campos de concentração, assim como as suas vítimas. Depois dos anos 90, conseguiu entrar na Rússia e entrevistar bolcheviques que se reuniram com Estaline e as vítimas dos gulags. Depois de centenas de entrevistas percebeu que os dois regimes, apesar de se odiarem, tinham muito em comum. E ao conhecer os seus seguidores percebeu que eram muito diferentes do que imaginava. “Os nazis não eram os loucos demoníacos. Eram muito charmosos e muito inteligentes.” Ao longo de mais de 600 páginas, no livro Hitler e Estaline: Os Tiranos e a Segunda Guerra Mundial, editado pela Vogais, Laurence Rees mostra-nos como Hitler e Estaline estavam absolutamente convictos de que estavam no caminho certo e como as instituições são frágeis, além de que ninguém se conhece verdadeiramente até passar por situações-limite.
Laurence Rees: “Hitler e Estaline não eram malucos”
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