Sábado – Pense por si

João Morgado: "Camões foi utilizado para vários fins, mas ninguém se preocupou realmente com Camões"

Ana Bela Ferreira
Ana Bela Ferreira 23 de abril de 2024 às 07:00

Autor da obra "O livro do império" critica a falta de dignidade nas comemorações dos 500 anos do nascimento do poeta. "Damos-lhe todas as honras e depois viramos costas e damos-lhe desprezo", aponta.

A propósito dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, que se assinala este ano, foi reeditado o livroO livro do Império, de João Morgado, editado pela primeira vez em 2018. Um romance histórico que narra a vida do poeta e a história de Portugal em vésperas da batalha de Alcácer-Quibir, baseada em factos reais. ÀSÁBADO, o autor lamenta a falta de dimensão das celebrações e o desconhecimento nacional de quem era o verdadeiro Luís de Camões.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Ajuizando

Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".