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Michael Sheldrick: "Temos o desafio do desespero, especialmente entre os jovens”

Bruno Faria Lopes
Bruno Faria Lopes 10 de outubro de 2024 às 22:26

Os concertos da Global Citizen levam estrelas mundiais da música para atrair o ativismo de milhares de pessoas - e pressionar os políticos a agirem contra a pobreza extrema e as alterações climáticas. O ativista-gestor vem a Portugal falar sobre como passar das intenções à prática.

Michael Sheldrick, 36 anos, descobriu cedo que um dos seus "superpoderes" era levar as pessoas a doarem dinheiro - dos primeiros mil dólares angariados numa noite de quiz no liceu passou para mais de mil milhões só na última edição do festival de música que é bandeira da Global Citizen, dedicada a combater a pobreza extrema e as alterações climáticas. O ano de Sheldrick está a ser intenso: além do trabalho, escreveu um guia sobre empreendedorismo social (From Ideas to Impact: A Playbook for Influencing and Implementing Change in a Divided World) e foi pai. O livro aumentou as viagens. "A minha filha tem 10 meses e já foi de Nova Iorque à Austrália, da Grécia a Barbados", conta. O gestor-ativista australiano vem às Conferências do Estoril, a 24 de outubro, para explicar como se passa das ideias à ação. Em entrevista àSÁBADO, a partir de Nova Iorque, deu algumas pistas.

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