Sábado – Pense por si

La Redoute: da caixa do correio para o smartphone

Maria Espírito Santo 24 de dezembro de 2016 às 08:00

A empresa, que abriu mais uma loja de decoração em Paris, esteve à beira da falência - antes de se render à tecnologia. Conheça toda a história

Em 1837, Iorsque Joseph Pollet era mais um homem de uma família humilde, de agricultores, a tentar a sorte em Roubaix, no Norte de França – autêntico pólo da indústria têxtil no século XIX. Começou com uma fábrica de fiação de lã, um negócio que prosperou nas gerações seguintes. Nos anos 1870, o filho, Charles, tomou as rédeas do negócio e abriu duas novas casas, uma na rua de Blanchemaille e outra na rua de La Redoute – que viria a baptizar o negócio de venda por catálogo. Nos anos 1960 já ofereciam 50 mil produtos diferentes. Do mundo das lãs para a moda acessível na caixa do correio, a La Redoute cresceu. Mas a sua queda, anos mais tarde, fez-se à medida da ascensão – esteve à beira da falência. Em 2016 voltou. Orgulha-se de se ter reinventado e quer enfrentar o mundo ultra-rápido da Internet.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

As 10 lições de Zaluzhny (I)

O poder não se mede em tanques ou mísseis: mede-se em espírito. A reflexão, com a assinatura do general Zaluzhny, tem uma conclusão tremenda: se a paz falhar, apenas aqueles que aprendem rápido sobreviverão. Nós, europeus aliados da Ucrânia, temos de nos apressar: só com um novo plano de mobilidade militar conseguiríamos responder em tempo eficaz a um cenário de uma confrontação direta com a Rússia.

Cuidados intensivos

Loucuras de Verão

Até porque os primeiros impulsos enganam. Que o diga o New York Times, obrigado a fazer uma correcção à foto de uma criança subnutrida nos braços da sua mãe. O nome é Mohammed Zakaria al-Mutawaq e, segundo a errata do jornal, nasceu com problemas neurológicos e musculares.