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Habitação. As empresas antiocupas

Ana Taborda
Ana Taborda 09 de abril de 2025 às 23:00

Chegam a receber 180 telefonemas por dia e cobram milhares de euros para negociar a saída de quem se instala ilegalmente em casas, moradias e até garagens. Há condomínios de luxo com 100 apartamentos – quase todos ocupados.

Todas as segundas-feiras, a central telefónica da DESOCUPA24HORAS recebe entre 150 e 180 telefonemas de proprietários de casas em Espanha. Durante o resto dos dias da semana são, em média, 70 a 90. O assunto é sempre o mesmo: alguém está a ocupar ilegalmente uma moradia, apartamento, garagem ou até depósito – e recusa sair. “Trabalhamos com todo o tipo de conflitos imobiliários: casos de ocupação ilegal, inquilinos que deixam de pagar as rendas e inquilinos que rescindem o contrato e não entregam as chaves”, explica à SÁBADO Francisco Fernández, gerente da DESOCUPA24HORAS, uma das muitas empresas espanholas especializadas em desocupações – ninguém sabe exatamente quantas são, mas em 2023 havia mais de 50 no ativo.

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