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Depois de três noites detido – numa cela “suja”, onde tomou “banho de sapatos” – e da morte da mulher, a quem na véspera tinha proposto uma espécie de “Romeu e Julieta”, o polémico empresário está prestes a inaugurar um museu maior do que o espaço que alguma vez teve no CCB. O novo projeto já tem 500 obras de arte lá dentro. Dívidas e custos? “Não quero falar de dinheiro, fico doente.”
Dois anos depois de ter sido detido, Joe Berardo garante não se lembrar de muita coisa sobre as três noites que passou no estabelecimento prisional da Polícia Judiciária (PJ). “Quando a minha mulher morreu [a 28 de maio de 2022], fiquei doente. E ainda estou a falhar”, diz àSÁBADOsempre que tem hesitações no discurso. “Lembro-me que a cela estava suja e que tomei banho com os sapatos calçados”, conta. Nesses dias, uma das primeiras coisas que recebeu, através do filho Renato, foi um saco de medicamentos – apesar de em 2009 ter emagrecido 18 quilos com uma cirurgia para curar a diabetes feita em São Paulo, Brasil, e de por isso mesmo comer muito pouco, voltou a ter problemas de saúde e toma vários comprimidos por dia. Também não tinha pasta de dentes na cela, mas usou uma emprestada pelo advogado André Luiz Gomes (detido no âmbito da mesma operação), que os guardas do estabelecimento prisional lhe fizeram chegar. Durante 24 horas, estiveram incomunicáveis, nenhum dos dois foi ao recreio, e o empresário não sabia que o advogado também ali estava. “Quando estava a sair da cela e o vi perguntei: ‘O que é que estás aqui a fazer?’ Pensei que ele me ia tirar”, diz. “Não fazia ideia que eles podiam deter-me. Eu não ia fugir”, acrescenta nos esclarecimentos que, ao fim de alguns meses, aceitou fazer quando soube que aSÁBADOestava a preparar um artigo sobre a sua vida nos últimos quatro anos.
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Por todo o Estado, há sinais de escassez gritante de pessoal. Faltam dois mil guardas prisionais. Já na carreira de enfermaria faltam 20 mil profissionais. A isto poderíamos somar a falta de médicos no SNS.
A maioria dos magistrados não dispõe de apoio psicológico adequado, o que resulta em inúmeros casos de burnout. Se esta estratégia persistir, a magistratura especializada comprometerá a qualidade do trabalho, sobretudo na área da violência doméstica.
Agora, com os restos de Idan Shtivi, declarado oficialmente morto, o gabinete do ministro Paulo Rangel solidariza-se com o sofrimento do seu pai e da sua mãe, irmãos e tias, e tios. Família. Antes, enquanto nas mãos sangrentas, nem sequer um pio governamental Idan Shtivi mereceu.
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