Sindicatos retomam negociação com PT sobre acordo colectivo
Em cima da mesa a reposição dos três dias de férias, as alterações no trabalho suplementar, as diuturnidades, o subsídio especial de refeição, a avaliação de desempenho e a actualização salarial
A Plataforma Sindical dos trabalhadores da Portugal Telecom (PT) inicia na sexta-feira a discussão do acordo colectivo de trabalho com a administração da empresa, depois do processo negocial ter sido interrompido em 2013, anunciou hoje.
A reposição dos três dias de férias, a discussão das alterações introduzidas pelo Código do Trabalho no âmbito da redução do trabalho suplementar, as diuturnidades, o subsídio especial de refeição, a avaliação de desempenho e a actualização salarial, considerando o aumento do salário mínimo nacional, são algumas das reivindicações da Plataforma no âmbito da negociação do acordo colectivo de trabalho.
"Estamos convictos que há base possível de negociação e entendimento em todas estas matérias, pelo que se deseja que o processo decorra com tranquilidade e celeridade, criando assim com base num acordo global entre as partes, a possibilidade de dar mais um passo na confiança do futuro da PT Portugal e das relações sócio laborais com os trabalhadores e com os seus legítimos representantes, os sindicatos", lê-se no comunicado da Plataforma.
Os sindicatos reuniram-se com o presidente da PT, Armando Pereira, no passado dia 19, que garantiu que a empresa não vai despedir ninguém e aceitou reabrir o processo negocial interrompido em 2013, disse à agência Lusa o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da PT, Jorge Félix.
Nesse dia, os sindicatos reivindicaram a reabertura do processo negocial iniciado e interrompido em 2013, o que foi aceite pela empresa, que marcou a primeira reunião negocial para dia 29.
Quando as negociações foram interrompidas, os sindicatos apresentaram uma proposta, que pretendem manter, que previa aumentos salariais de 3,5%.
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