Secções
Entrar

"É tempo de as instituições funcionarem", diz Centeno

15 de novembro de 2016 às 16:31

Ministro das Finanças não quis comentar a polémica que envolve a administração de António Domingues e recordou que a recapitalização da Caixa "é um enorme objectivo do Governo e vai com certeza ser materializada"

O ministro das Finanças, Mário Centeno, recusou esta terça-feira comentar a polémica sobre a entrega das declarações de rendimentos e património dos administradores da Caixa Geral de Depósitos, deixando a responsabilidade ao Tribunal Constitucional.

"Há instituições a analisar a situação e este é o tempo de essas instituições funcionarem", disse Centeno, escusando-se a comentar as últimas notícias sobre o tema e a dizer se pondera demitir-se caso a administração actual saia. Segundo o jornal Público, o presidente da CGD, António Domingues, que foi notificado pelo Tribunal Constitucional para entregar a declaração de rendimentos e património junto daquela instituição, estará a preparar uma resposta jurídica onde explica que não vê razões para entregar a declaração e apenas o fará se houver garantias de reserva (ou seja, que não será consultada). 

O governante aproveitou a oportunidade para defender a importância do banco público para o sistema financeiro português e recordar qual é o principal plano do Executivo de António Costa. "A CGD é muito importante para o sistema financeiro português. A sua recapitalização é um enorme objectivo do Governo e vai com certeza ser materializada", frisou.

Descubra as
Edições do Dia
Publicamos para si, em três periodos distintos do dia, o melhor da atualidade nacional e internacional. Os artigos das Edições do Dia estão ordenados cronologicamente aqui , para que não perca nada do melhor que a SÁBADO prepara para si. Pode também navegar nas edições anteriores, do dia ou da semana.
Boas leituras!
Artigos recomendados
As mais lidas
Exclusivo

Operação Influencer. Os segredos escondidos na pen 19

TextoCarlos Rodrigues Lima
FotosCarlos Rodrigues Lima
Portugal

Assim se fez (e desfez) o tribunal mais poderoso do País

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela
Portugal

O estranho caso da escuta, do bruxo Demba e do juiz vingativo

TextoAntónio José Vilela
FotosAntónio José Vilela