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Covid-19: Renault para produção da fábrica de Cacia

18 de março de 2020 às 00:21

"Acreditamos ainda que a atividade comercial será rapidamente retomada depois da crise e as medidas apropriadas serão implementadas em conjunto com os representantes dos trabalhadores, para responder a um eventual aumento da procura", disse a empresa.

O GrupoRenaultanunciou, esta terça-feira, que decidiu parar na quarta-feira a produção da sua fábrica em Cacia, Aveiro, devido à pandemia doCovid-19.

"Face à atual situação de disseminação do coronavírus e tendo como prioridade máxima a segurança dos seus trabalhadores, o Grupo Renault decidiu suspender a produção da fábrica Renault Cacia, a partir das 06:00, de 18 de março. Esta decisão foi já comunicada às organizações sindicais", refere um comunicado da empresa.

No comunicado, é assegurado que "todas as medidas de prevenção decididas pelas autoridades foram aplicadas desde o início da pandemia" e sublinhado que "a saúde e a segurança dos seus trabalhadores têm sido a prioridade máxima do Grupo Renault desde que se iniciou, em Portugal, o surto do Covid-19".

"Dado o atual estado de avanço deste surto em Portugal, o Grupo Renault decidiu suspender a sua atividade industrial na Renault Cacia. Acreditamos ainda que a atividade comercial será rapidamente retomada depois da crise e as medidas apropriadas serão implementadas em conjunto com os representantes dos trabalhadores, para responder a um eventual aumento da procura", acrescenta.

O comunicado finaliza pelo agradecimento da direção do grupo pelo "sentido de responsabilidade manifestado por todos os colaboradores neste período difícil".

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje número de casos confirmados de infeção para 448, mais 117 do que na segunda-feira, dia em que se registou a primeira morte no país.

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