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Consumo de bacalhau vai manter-se, apesar de aumento de quase 2 euros/quilo

Lusa 18 de dezembro de 2022 às 12:23

Os portugueses vão continuar a consumir entre quatro a cinco toneladas de bacalhau no Natal, apesar aumento de quase 2 euros por quilo, refere Conselho Norueguês dos Produtos do Mar.

Os portugueses vão continuar a consumir entre quatro a cinco toneladas de bacalhau no Natal, sobretudo da Noruega, estimou o Conselho Norueguês dos Produtos do Mar (NSC), notando que esta será a última iguaria a ser sacrificada, apesar do aumento do preço.

"Estimamos que o consumo de bacalhau na época natalícia, em termos de volume, não se altere face aos anos anteriores. Se os portugueses tiverem que sacrificar alguma das iguarias que costumam ter na mesa de Natal, o bacalhau será o último a ser sacrificado", adiantou o diretor para Portugal do NSC, Trond Rismo, em resposta à Lusa. Assim, vão continuar a ser consumidas entre quatro a cinco toneladas de bacalhau na véspera de Natal, sendo que cerca de 70% é da Noruega. O consumo de bacalhau no mês de dezembro representa cerca de 25% do total.

De acordo com o NSC, Portugal é o quinto maior mercado de exportação dos produtos do mar noruegueses e, apesar da escalada de preços, os consumidores vão continuar a comprar este peixe no próximo ano, mas podem vir a optar por um menor calibre. No canal ‘Cash&Carry’ (venda para pequenos negócios), o preço do bacalhau aumentou quase dois euros por quilograma (Kg), face a 2021, e no comércio moderno (supermercados, hipermercados e minimercados) subiu 1,72 euros por kg.

"Apesar dos tempos difíceis, os portugueses não abrem mão do seu fiel amigo no Natal. Após algumas conversas com os lojistas, os comentários são bastante positivos em relação ao volume de bacalhau vendido desde o início de dezembro nos supermercados portugueses", notou Trond Rismo.

"Em 2022, os portugueses compraram bacalhau principalmente nos grandes supermercados (46,6%), sendo as mercearias responsáveis por 7% das vendas, os pequenos supermercados por 22,4% e os hipermercados por 23,9%", referiu o diretor para Portugal do NSC.

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