Confiança dos consumidores sobe para máximos desde 2000
Novo relatório do INE indica um aumento de confiança dos consumidores entre Setembro e Fevereiro
O clima económico subiu nos últimos dois meses e o indicador de confiança dos consumidores aumentou entre Setembro e Fevereiro, atingindo máximos desde Março de 2000.
De acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o indicador de confiança dos consumidores aumentou entre Setembro e Fevereiro, "retomando a trajectória positiva" verificada desde o início de 2013 e apresentando o valor mais elevado desde Março de 2000. Já o indicador de clima económico, que apresentou quedas em Novembro e Dezembro, tem vindo a aumentar nos últimos dois meses.
Apesar do "contributo positivo" de todas as componentes, em Fevereiro registou-se um aumento "mais expressivo no caso das expectativas relativas à evolução do desemprego", mas também no que diz respeito às perspectivas relativas à evolução da situação financeira do agregado familiar, da situação económica do país e da poupança.
Em Fevereiro, o indicador de confiança da indústria transformadora estabilizou em Fevereiro, interrompendo a expressiva trajectória positiva iniciada em Junho, destacando-se por um lado o contributo positivo das opiniões sobre a procura global, mas por outro o contributo negativo das perspectivas de produção e das apreciações sobre a evolução dos `stocks` de produtos acabados.
Sem a utilização de médias móveis de três meses, o indicador de confiança da indústria transformadora diminuiu em Fevereiro, diz o INE.
O indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou em Janeiro e Fevereiro, de forma expressiva em Fevereiro, atingindo o máximo desde Setembro de 2008, devido à evolução positiva das duas componentes, perspectivas de emprego e opiniões sobre a carteira de encomendas.
O indicador de confiança do comércio aumentou nos últimos dois meses, após ter diminuído nos três meses anteriores, resultado do contributo positivo das opiniões sobre o volume de vendas e do saldo das perspectivas de actividade, tendo as apreciações sobre o volume de `stocks` contribuído negativamente.
O indicador de confiança dos serviços também aumentou nos últimos três meses, verificando-se uma evolução positiva nos últimos dois meses das opiniões sobre a actividade da empresa e das perspectivas sobre a evolução da carteira de encomendas
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