CGTP reivindica melhores empregos com melhores salários
O INE divulgou a taxa de desemprego de 2017, que desceu 2,2 pontos percentuais face a 2016 para os 8,9%, abaixo da estimativa do Governo de 9,2%.
A CGTP defendeu esta quarta-feira a necessidade de criação de emprego de qualidade e da melhoria dos salários, a acompanhar o decréscimo do desemprego, anunciado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE divulgou hoje a taxa de desemprego de 2017, que desceu 2,2 pontos percentuais face a 2016 para os 8,9%, abaixo da estimativa do Governo de 9,2%.
"Os dados do INE divulgados hoje indicam que o desemprego desceu em 2017, mas existem ainda 462,8 mil desempregados no nosso país e a taxa de desemprego continua elevada, situando-se nos 8,9% da população activa. No entanto, o quadro real do desemprego e da subutilização da força de trabalho só fica completo com a inclusão dos desencorajados, do subemprego a tempo parcial e dos inactivos indisponíveis", considerou a CGTP num comunicado.
A central sindical reconheceu que estão a ser criados empregos, mas salientou que "a precariedade dos vínculos não mostra sinais de descida".
"No conjunto do ano, 868,4 mil trabalhadores tinham contratos não permanentes, não descendo a incidência abaixo dos 22%. Acresce que 80% dos novos contratos celebrados nos primeiros três trimestres de 2017 assentaram em vínculos precários, conforme mostram os dados oficiais do Fundo de Compensação do Trabalho", refere a Intersindical na nota de imprensa.
A Inter refere ainda que "ao contrário do que seria necessário, o ano de 2017 não foi um ano de valorização dos salários".
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