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Infantino e o Mundial com 48 equipas: "Vivemos no séc. XXI"

Carlos Torres
Carlos Torres 24 de março de 2017 às 16:39

O presidente da FIFA rebateu as críticas ao aumento das selecções. "O campeão do mundo vai fazer os mesmos sete jogos que faz hoje"

Estamos no último minuto do jogo e o resultado mantém-se em 0-0. O público que enche o estádio puxa pela equipa da casa, que precisa de um golo para se qualificar para o próximo Mundial de futebol. No último minuto há uma grande jogada, com um dos jogadores a fintar vários adversários. Passa também pelo guarda-redes e remata para a baliza deserta, mas a bola vai ao poste e caprichosamente não entra. O jogo termina 0-0 e a tristeza abate-se sobre aquela selecção e os seus adeptos. O falhanço na qualificação leva ao despedimento do seleccionador; o presidente da Federação é contestado e demite-se; os jogadores são criticados e acusados de só pensar em dinheiro – por isso é que se empenham mais nos jogos dos seus clubes do que nos da selecção; até os políticos desse país são alvo da ira popular.

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