Em casos extremos, o organismo internacional pode mesmo suspender selecções nacionais e clubes dos países que infrinjam os seus regulamentos
A FIFA lembrou hoje a Federação Peruana de Futebol que as suas regras impedem qualquer ingerência estatal, uma semana depois daquele país sul-americano ter-se qualificado para o Mundial de 2018, pela primeira vez em 36 anos.
O organismo regulador do futebol reagiu à proposta de lei de bases do desporto peruano, a qual, se for aprovada nos moldes em que foi apresentada, no mês passado, "apresenta alguns aspectos que contrariam os estatutos da FIFA".
Em casos extremos, a FIFA pode mesmo suspender selecções nacionais e clubes dos países que infrinjam os seus regulamentos, tendo-se mostrado, historicamente, intransigente, sempre que se registou interferência estatal nas federações suas filiadas.
O organismo internacional advertiu que "continuará a acompanhar a situação" da lei de bases do desporto do Peru, que deverá enviar uma delegação na próxima semana a Moscovo, com vista à preparação da participação da sua selecção na fase final do Campeonato do Mundo.
Foi o facto de se sentir zangado com a atitude da primeira figura do estado, que impulsionou Henrique Gouveia e Melo a se candidatar ao cargo de quem o pôs furioso.
Num Estado de direito, a política não se conduz por capas de jornais, conduz-se pela vontade popular expressa nas urnas.
A ameaça russa já começa a ter repercussões concretas no terreno. É disso exemplo as constantes e descaradas incursões de aeronaves russas, principalmente drones, em território europeu.
A análise dos relatórios oficiais, alicerçada em factos e não em perceções, demonstra que o desempenho do Ministério Público continua a pautar‑se por exigência técnica, rigor e eficácia, mesmo perante constrangimentos evidentes de recursos.
