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Recorde de mercado: Alex Teixeira na China por 50 milhões

05 de fevereiro de 2016 às 15:10

A contratação do internacional brasileiro, anunciada esta sexta-feira pelo Jiangsu Suning, é o valor mais alto de sempre pago por um clube chinês

O campeonato chinês ultrapassou o de Inglaterra como o principal mercado de transferências do futebol durante a janela de inverno, com os clubes chineses a gastar até à data no total 258,9 milhões de euros, segundo as contas daAgência Lusa.

A contratação do internacional brasileiro Alex Teixeira por 50 milhões de euros, anunciada esta sexta-feira pelo Jiangsu Suning, é o valor mais alto de sempre pago por um clube chinês.

O negócio dá-se dois dias após o Guangzhou Evergrande, o actual vencedor da Superliga chinesa, ter batido o então recorde de transferências com a contratação do colombiano Jackson Martinez, ex-avançado do FC Porto, por 42 milhões de euros.

A janela de transferências na China fecha a 26 de Fevereiro, quase um mês depois dos principais mercados europeus.

Teixeira segue-se a uma série de contratações que incluem o colombiano Guarín, ex-FC Porto, ou o brasileiro Ramires, que alinhou uma época pelo Benfica.

Freddy Montero, avançado do Sporting, seguiu também para o país asiático no mês passado, assinando pelo Tianjin Teda por cinco milhões de euros.

A entrada de grandes grupos chineses, privados e estatais, no futebol, acontece depois do Presidente chinês, Xi Jinping, ter assumido a importância da modalidade para a realização do "sonho chinês".

A expressão, muito popularizada desde que Xi chegou ao poder em 2012, refere-se à revitalização da nação chinesa, que nos últimos 30 anos passou de um país pobre e isolado à segunda maior economia mundial e potência militar.

Em 2014, a China anunciou um "plano de reforma global do futebol", que determina, entre outras medidas, a inclusão da modalidade como componente obrigatória da disciplina de Educação Física em 50.000 escolas primárias e secundárias.

O "sonho chinês" para o futebol passa por três etapas: qualificar-se para a fase final do Mundial; organizar um Mundial, pela primeira vez; e um dia vencê-lo, proeza nunca alcançada por um país asiático.
O país figura em 82.º no ranking da FIFA e a sua participação em Mundiais resume-se à edição de 2002, disputada na Coreia do Sul e Japão.

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