FPF chumba lei anti-cigarros electrónicos
A proposta tinha partido do Benfica em AG da Liga e foi criticada pelo Sporting, que a interpretou como perseguição a Bruno de Carvalho
O chumbo do artigo do regulamento disciplinar sobre "uso de expressões ou gestos ameaçadores ou indignos" foi um dos destaque da Assembleia-Geral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), realizada na Cidade do Futebol, em Oeiras, esta quinta-feira.
Por 35 votos contra, 11 abstenções e 14 votos a favor da ratificação da norma, caiu o polémico artigo 136.º-A, votado em separado do resto do regulamento disciplinar. Caso fosse aprovado, ficava proibido "o ato de fumar na zona técnica, incluindo cigarros electrónicos, e expelir fumo ou quaisquer outras substâncias, tais como saliva, na direcção de dirigentes, jogadores ou quaisquer outros agentes desportivos".
A proposta tinha partido do Benfica em AG da Liga e foi criticada pelo Sporting, que a interpretou como perseguição ao seu presidente, Bruno de Carvalho, a propósito dos incidentes ocorridos após o Sporting-Arouca.
Após a queda daquele artigo, o regulamento disciplinar e o de arbitragem foram aprovados por unanimidade dos 60 delegados presentes.
Na mesma AG da FPF, foram também atribuídos votos de louvor a Fernando Gomes, Tiago Craveiro e José Fontelas Gomes pelas respectivas nomeações para cargos da UEFA (respectivamente, vice-presidente da UEFA, vice-presidente do Comité de Competições e Selecções e membro do Comité de Arbitragem).
Foi ainda decidida a integração do "futebol de lazer" na esfera federativa, o que obrigou a alterações nos estatutos da FPF.
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