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Benfica vence e recupera vantagem para o segundo classificado

21 de dezembro de 2016 às 20:10

Dois golos anotados na primeira parte, pelo grego Mitroglou, aos 13 minutos, e por Pizzi, aos 42, foram suficientes para a equipa de Rui Vitória somar mais três pontos

O Benfica repôs esta quarta-feira a vantagem de quatro pontos para o FC Porto, ao vencer o Rio Ave, por 2-0, com golos de Mitroglou e Pizzi, em jogo da 15.ª jornada da I Liga. O avançado grego voltou à titularidade e inaugurou o marcador aos 13 minutos, antes de Pizzi - que "forçou" e logrou a expulsão na compensação - fechar as contas, aos 42, permitindo que os "encarnados" somassem a terceira vitória seguida na prova.

Com esta vitória, as "águias" voltam a ter quatro pontos à maior sobre o segundo classificado, o FC Porto, que tinha reduzido distâncias com a antecipação da partida desta jornada, e aumentam provisoriamente a vantagem sobre Sporting de Braga (nove pontos), Sporting (11) e Vitória de Guimarães (11).

Rui Vitória operou apenas uma alteração no "onze" que iniciou o encontro da última jornada, diante do Estoril-Praia, fazendo regressar Mitroglou para o lugar de Raúl Jiménez, que vinha de quatro jogos consecutivos a 'faturar' e dividia o estatuto de melhor marcador benfiquista esta época, a par do grego, ambos com oito tentos.

De resto, o avançado helénico não quis defraudar a aposta do técnico e, logo na fase inicial, esteve perto de inaugurar o marcador, com um remate que saiu próximo do poste, antes de Gonçalo Guedes ser derrubado por Filipe Augusto dentro da área, numa grande penalidade evidente que passou em claro ao árbitro Rui Costa.

O Benfica tinha uma entrada avassaladora no jogo, remetendo o adversário para os últimos 30 metros, e começava a "pairar no ar" a ideia de que o golo benfiquista estaria próximo, algo que poderia ter acontecido à passagem dos 10 minutos, não fosse a intervenção de Cássio, a negar as intenções de Pizzi.

Ainda assim, os tricampeões acabariam mesmo por chegar ao golo, precisamente por Mitroglou, que não desperdiçou o espaço concedido e anotou o quinto tento no campeonato (nono na época).

Pouco depois, o internacional grego quase alcançava o bis, na sequência de uma iniciativa individual, que terminou com uma defesa segura de Cássio, num lance que, aparentemente, pareceu ter despertado o Rio Ave, que, com alguma surpresa, se apresentou na Luz sem Tarantini e Gil Dias de início.

A formação de Vila do Conde começou a assumir as despesas do jogo, dominando a posse e obrigando os "encarnados" a correr atrás da bola, ainda que sem criar qualquer lance de verdadeiro perigo para Ederson, que se limitava a desfazer cruzamentos.

Quando parecia que o Rio Ave controlava os acontecimentos, o Benfica revelou eficácia máxima e dilatou a vantagem à beira do intervalo, num lance todo ele inventado por Pizzi, que, depois de tabelar com Rafa, bateu um desamparado Cássio e somou o oitavo golo da época, igualando o registo pessoal de toda a temporada passada.

Com dois golos de desvantagem, o técnico dos vila-condenses, Luís Castro, emendou a mão e lançou, de uma assentada, Tarantini e Gil Dias para a etapa complementar. Apesar de as alterações não terem surtido o efeito desejado, permitiram que o Rio Ave desequilibrasse mais vezes a defensiva das "águias".

Rúben Ribeiro era o jogador ofensivamente mais esclarecido entre os visitantes e, em duas situações, criou perigo para a baliza benfiquista, na segunda das quais obrigando mesmo Ederson à defesa da noite, depois de ultrapassar a oposição de Luisão.

Este seria, de resto, um dos poucos momentos de realce no segundo tempo, durante o qual o Benfica foi gerindo a vantagem, perante um adversário que ia revelando poucas "armas" para assustar os mais de 50 mil adeptos que estiveram na Luz e que reservaram uma enorme ovação para a entrada de Jonas.

Com o 12.º triunfo no campeonato garantido e com a vantagem para o FC Porto reposta, os "encarnados" já pensavam na próxima ronda da prova, razão pela qual Pizzi, que tinha visto um amarelo que o afastava da deslocação a Guimarães, "forçou" o segundo cartão, foi expulso e, assim, cumpre castigo no encontro da Taça da Liga, com o Paços de Ferreira.

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