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iQOS: a Marlboro quer que faça vapor e não fumo

Maria Espírito Santo 02 de setembro de 2016 às 08:35

Não é electrónico mas também não se trata de um cigarro tradicional. A empresa que criou este dispositivo abre loja em Lisboa

Levar um cigarro à boca, acender um isqueiro, fazer fumo. Pause. Volte ao início: levar um cigarro à boca, dentro de uma caneta, fazer vapor. Mantém-se o ritual, muda a experiência. Mas não só: mudam também as consequências, como a potencial redução de risco de desenvolver doenças graves, nomeadamente cancro. Que diria o cowboy de ombros largos e olhos postos no horizonte? Adiante. O iQOS, uma nova tecnologia – para aquecer tabaco, em vez de o queimar – quer fazer um bilião de fumadores (todos os que há no mundo, portanto), mudarem de ideias. É, também, a nova forma criada pela Philip Morris International para saborear tabaco, vendida sob o nome da sua marca de maior sucesso, a Marlboro. Não há cinza nem fumo e o cheiro praticamente não se sente. É um cigarro electrónico, portanto? Não, porque não tem líquido e porque, apesar de conter tabaco, tão pouco é um cigarro normal.

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